Páginas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A respeito do Fim do Mundo!!!!


Um lugar para se esconder

Últimos dias de Pompéia. Ninguém esperava que algum dia pudesse acontecer. Então o poderoso Vesúvio entrou em erupção e o inferno explodiu de um límpido céu azul. A carnificina foi inacreditável. Não havia onde se esconder. O dia 24 de agosto do ano 79 surgiu como qualquer outro dia de verão em Pompéia, uma cidade de veraneio para romanos ricos.
A hora do almoço chegou e os lojistas fecharam as portas. Um padeiro colocou 81 pães no forno. Um freguês colocou algumas moedas no balcão de uma loja de vinhos. Então um súbito terremoto sacudiu Pompéia. A maioria dos 20 mil moradores conseguiu se salvar. Porém, uma boa parte, cerca de 2 mil, demorou demais.
As ruínas da cidade contam a trágica história. Alguns se demoraram a enterrar valores, outros passaram momentos valiosos enchendo carrinhos com bens – tolas bugigangas dos tesouros terrenos, para serem pegos pelo círculo da morte em torno do Vesúvio. A forma de um homem ficou na rua ainda com a mão cheia de moedas de ouro.
Aqueles que saíram correndo pelos campos amarraram travesseiros ma cabeça para protegerem-se da avalanche que o Vesúvio enviava violentamente através dos céus. Esse era o cenário quando o Vesúvio acordou naquela fatídica tarde de agosto, retumbante, com tremores, lançando um rio de fogo líquido. A chuva e as cinzas desciam em cascata sobre Pompéia. As vítimas respiravam a fatal fumaça cheia de enxofre em seu caminho, onde um misto de chuva e de cinzas envolvera os corpos como um gesso. Dezenove séculos se passaram e hoje ainda são preservadas as formas daqueles que se demoraram e não foram salvos do Vesúvio.
Famílias inteiras sucumbiram, o terror da morte estampado em cada rosto. A vida em Pompéia deu lugar ao soturno silêncio da morte. A garçonete nunca chegou a pegar o dinheiro do freguês. Os 81 pães permaneceram sem assar no forno. As lojas nunca mais se abriram. Os carrinhos inúteis, cheios de bens que não seriam usados, continuavam bloqueando as estreitas passagens. Tudo que permanece até agora serve para nos fazer lembrar da surpresa estonteante e do erro fatal de muitos ao fugirem para salvar a vida.
Quando pensamos no destino de Pompéia, não podemos deixar de nos perguntar se o povo de lá havia ouvido falar em Jesus Cristo. Os estudiosos têm poucas dúvidas de que mensageiros das boas novas tivessem pregado por lá. Uma cruz solitária numa parede da cidade sugere que alguns possam ter aceitado o evangelho. Mas, aparentemente, a maior parte dos moradores não aceitou a salvação. Eu pensei muito sobre Pompéia. O que poderíamos hoje aprender sobre a tragédia? Enquanto eu caminhava por aquelas ruas, passando pela majestosa arena, através do fórum, eu pensava numa relação entre a queda de Pompéia e o futuro de nosso planeta. Será que o tempo está se esgotando para nós também?
O Novo Testamento contém 260 avisos claros, indubitáveis sobre a crise final. Os amantes do prazer ridicularizam o pensamento de que exista um dia do juízo, como a Bíblia predisse que iria acontecer. Lemos no Novo Testamento: “…virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa de sua vinda?… todas as coisas permanecem como estão desde o princípio da criação”. II Pedro 3:4.
Essa atitude descuidada e insensível está começando a mudar agora. As pessoas que pensam estão começando a acordar. Até mesmo comentaristas e líderes políticos falam abertamente sobre o fim do mundo hoje em dia. A própria Bíblia não deixa espaço para dúvidas: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, se queimarão”. II Pedro 3:10.
Vem-nos então a pergunta: Será que há fogo armazenado na terra para o fim do mundo? Aparentemente sim. Pensemos no monte Krakatoa, por exemplo, na costa de Java. Sua erupção, em 1883, foi o maior estrondo que a história já registrou; o som percorreu 4.800 quilômetros. O vulcão pulverizou um quilômetro cúbico e meio de material sólido em cinzas, erguendo uma nuvem escura por vinte e sete quilômetros, fazendo um eclipse no sol e finalmente envolvendo a Terra. Enormes ondas de dezesseis metros cobriam a costa, destruindo 1.295 cidades e vilarejos.
Imagine! As erupções vulcânicas nos fazem lembrar das bombas nucleares – a não ser o fato de que a mais espetacular explosão provocada pelo homem parece fogos de artifício quando comparamos com as forças da natureza. As erupções de Krakatoa através da história fornecem provas incontestáveis do arsenal de fogo guardado no interior da Terra. Lembra-se do primeiro juízo – da inundação do tempo de Noé?
Assim como naqueles dias as águas de dentro da Terra se juntaram com as águas dos céus e destruíram a Terra, no juízo que está por vir o fogo de dentro da Terra se unirá com o fogo dos céus, sob o comando de Deus. O fogo está lá agora, aguardando o comando de Deus para ser liberado.
Estudos da atual formação de nosso planeta indicam que mais de mil Krakatoas e Vesúvios têm abalado e destruído as fundações da Terra. As rochas indicam que as coisas aconteceram. Nós começamos a entender por que o profeta compara a inundação da época de Noé com o dia do juízo final. Lemos na Bíblia: “Pelas quais veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora, os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios”. II Pedro 3:6 e 7.
Para a geração de Noé, destruição através da água. Para nossa, destruição pelo fogo. É um pensamento atemorizante. Mas graças a Deus por Sua promessa encontrada nesse mesmo capítulo maravilhoso, cheio de esperança, apesar da destruição do que está para vir. “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra em que habita a justiça”. II Pedro 3:13. Então, veja bem, o final deste mundo não é má notícia para o povo comprometido com Deus. É apenas o começo da maravilhosa eternidade com Ele.
Sim, Jesus virá em nuvens de brilhante glória e nos levará aos céus. Que boas-vindas então teremos! Anjos se ajuntando ao nosso redor, entoando cânticos de alegria. Nós nos sentaremos ante um banquete incomparável a qualquer jantar servido na Terra. E, melhor de tudo, Jesus nos apresentará a nosso Pai Celestial, que nos convidará a compartilharmos de Sua linda casa. Lembre-se, nós acabamos de ler no evangelho que haverá uma nova terra. Jesus irá renovar este planeta para que seja puro, um paraíso sem poluição.
Agora eu gostaria de perguntar uma coisa. Por que Deus parece estar atrasando a vinda de Jesus? Por que não cumpriu Ele a promessa de voltar, de salvar Seu povo e destruir o mundo? Encontramos a resposta aqui neste mesmo capítulo que parece estar repleto de informações atuais. “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”. II Pedro 3:9.
Agora nós entendemos. Está dito nessas palavras. Jesus demora a chegar aqui porque Deus não quer ver ninguém perecer. Ele está esperançoso, apesar de tudo, de que toda alma perdida se arrependa e seja salva. Já pensou no que Deus estará imaginando quando as chamas do inferno envolverem a Terra? Será que ficará exultante como um conquistador com o inimigo que foi derrubado sob seu poder? Oh, não! Não mesmo. Ele estará chorando como um pai aflito. “Por que desejaram morrer? Eu fiz tudo o que podia para salvá-los do incêndio, mas não Me atenderam”.
Para aqueles que rejeitaram Sua graça, aqueles que não aceitaram Seu chamado, não haverá lugar para se esconder. Mas aqueles que se entregam ao Salvador estarão salvos das chamas, quando Deus destruir até o último rastro de rebelião e de pecado deste planeta. Isso tudo está dito no Novo Testamento, É a palavra de Jesus através do profeta. Veja bem! Uma nova Terra! Nosso mundo livre da tristeza, da guerra, da morte. Não haverá mais a praga do pecado! Deus têm planos maravilhosos para este planeta, embora muitos não aceitem isso.
É a tragédia da rebelião. Lembro-me do que aconteceu no Monte Santa Helena. Parecia uma montanha comum. Alta, mas não tão alta quanto às de sua vizinhança. Então, numa manhã de março de 1980, o Monte Santa Helena acordou e entrou em erupção, lançando vapor e cinzas a milhares de metros em direção ao céu, uma explosão comparável ao Vesúvio queimado sobre Pompéia. Quase 160 quilômetros abaixo, em Yakima, Washington, o sol se escondeu ao meio-dia, deixando a cidade em total escuridão durante várias horas.
As cinzas que lá chegaram, atingiram a altura dos tornozelos. Montana também sofreu, à medida que a nuvem gigantesca se moveu em direção ao leste. Aqueles que moravam perto da Santa Helena haviam tido avisos de uma erupção iminente. Eles foram avisados. Alguns ouviram e fugiram. Outros se atrasaram e não se salvaram. Eu penso no Sr. Harry Truman, de 84 anos, não o ex-presidente, claro, mas o dono do alojamento Santa Helena à beira do lago “Spirit”. Ele havia vivido em segurança perto da montanha por mais de meio século. Ninguém iria lhe dizer o que fazer. Afinal de contas ele se gabava: “Ninguém entende mais essa montanha do que o Harry; ela não ousará explodir em cima de mim”. Mas aconteceu.
A surpresa estonteante veio com uma explosão retumbante que lançou um quilômetro e meio de material em direção aos céus. O pobre Harry Truman e dezenas de outros ainda jazem lá, enterrados embaixo de toneladas de lava vulcânica. Eles arriscaram a vida e a perderam. Eles foram avisados, mas se recusaram a ser salvos. Por que temos tanta dificuldade em ouvir os avisos? Se tudo fosse como Deus quer, se Ele pudesse decidir, ninguém estaria perdido quando Jesus viesse.
Mas Deus não nos obrigará a atender Sua vontade. Ele pode apenas nos avisar dos acontecimentos. Se nos recusarmos a atender, não há mais nada que Ele possa fazer. O livro de Apocalipse retrata uma cena amedrontadora para aqueles que não estão prontos para a vinda de Jesus: “E o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo o escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se”? Apocalipse 6:14-16″.
Que quadro! Nós já fomos avisados do que está para acontecer. O que Deus está dizendo? E o que os homens estão dizendo? “A ira do Cordeiro”. Não é o que esperamos do suave Jesus. Mas está chegando a hora quando Ele deverá erguer-se e acabar com o pecado. E todos os que se ativerem ao pecado deverão perecer. Quem poderá sobreviver a esse dia?
Todos os que dedicaram sua vida ao Senhor Jesus Cristo. Todos os que crêem em Jesus o suficiente para viver com Ele de todo o coração. Você e eu temos uma decisão a tomar, e resta pouco tempo para essa decisão.
Em outubro de 1871, o grande evangelista Dwight L. Moody realizou encontros evangelísticos. No final de sua mensagem ele repetiu as palavras de Pilatos: “Que farei de Jesus”? Então ele disse: “Eu gostaria que levassem esse texto para casa com vocês e pensassem a respeito dele. Na próxima semana nós voltaremos ao calvário e à cruz, e então decidiremos o que fazer de Jesus”. O vocalista principal de Moody, Sankey, começou a cantar. Mas sua canção jamais terminou. Ele foi interrompido pela pressa e pelo som das sirenes de bombeiros. Chicago estava em chamas. Moody lamentou: “Eu preferiria dar minha mão direita para ser cortada, a ter dado a este auditório agora, uma semana para pensar!”
Sim, o tempo é essencial. Que faremos de Jesus? Sua resposta a esta pergunta decidirá onde você estará quando o fogo chegar. Se conhecer a Jesus, você terá onde se esconder. Ficará seguro com Sua provisão e Seu amor salvador. Talvez esteja perguntando como se chega a Deus e ser salvo? Quer que eu explique os simples passos para a salvação? Não devemos cansar de repeti-los. Primeiro confesse a Deus que é pecador, que não tem competência para se salvar. Depois diga a Ele que acredita que Jesus Cristo tenha vindo a Terra como seu salvador, e que por causa de seu sacrifício na cruz, Ele pagou o preço total de sua salvação. Depois, finalmente, abra seu coração e peça a Deus para aceitá-lo como Seu filho por causa de Jesus.
Sabe, quando você abre seu coração a Deus, Ele escreve o seu nome no livro da vida no Céu. Você fica liberado diante de Deus, sejam quais forem os pecados do seu passado. Ele encarará você como se nunca tivesse feito nada de errado. Na verdade, Deus o vê perfeito, assim como se tivesse sempre feito tudo acertadamente. Com Jesus como seu Salvador, você é adotado pelo Pai Celestial. Ele olha para você com um sorriso orgulhoso e diz: “Este é João, meu amado filho, de quem gosto muito. Esta é Luiza, minha amada filha, a quem amo muito”. Não porque você tenha esse valor, é claro, mas porque você aceitou a Jesus e Ele é valoroso.
Nós cremos nisso. Isso tudo lhe soa muito bem? Pois é o evangelho, as boas novas para nossa salvação. Quando se tornar filho de Deus, dia após dia continue abrindo seu coração para o amor de Deus. Ele trará harmonia em vez de confusão e guiará você em Seu plano especial para sua vida. Ele lhe dará preciosas vitórias para a derrota das tentações e continuará a considerá-lo perfeito mesmo quando você falha. Então um dia Jesus chegará nas nuvens e o levará para casa. Você gastaria disso? Eu o convido a abrir seu coração a Deus, agora mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário